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Alianças Aéreas: o que são e como funcionam?

Uma Aliança Aérea é uma parceria entre duas ou mais companhias que fazem acordos de integração como o compartilhamento de voos, lounges e programas de fidelidade, além de responsabilidades. As companhias que fazem parte da aliança conseguem explorar a marca e seus serviços para vários destinos mundiais, favorecendo a experiência dos clientes em uma cobertura de rotas ampliada e na oferta dos serviços de todas as empresas aéreas associadas.


As principais alianças aéreas são a Star Alliance, a Oneworld e a Skyteam e elas podem criar voos do tipo interline ou codeshare.


companhia aérea voos


O marketing da aliança aérea


O objetivo principal de uma companhia aérea ao integrar uma aliança aérea é de ampliar o seu alcance e sua base de clientes. Outro ponto é a redução de gastos com vendas de passagens aéreas, já que a operação se estende para outras rotas internacionais. Há taxas que devem ser pagas à aliança.


Companhias aéreas de grande porte, por exemplo a American Airlines que possui uma frota gigante de aeronaves, rotas e um volume significativo de passageiros, não conseguem operar todos os destinos possíveis. A integração em uma aliança proporciona que ela compartilhe mais destinos que não são atendidos pela sua frota operacional e ofereça mais opções para os clientes. O resultado disso é inserir a empresa em mais pontos do mercado aéreo sem um custo operacional elevado.


United Airlines Marketing Aeronáutico


Experiência do Cliente


Na interface do cliente, as alianças aéreas oferecem mais opções de rotas com mais praticidade. A experiência inicia desde o momento da compra de passagem até o desembarque. Os passageiros podem voar com maior frequência e ter acesso a mais destinos. O destaque é o programa de fidelidade no qual os clientes podem utilizar a pontuação para emitir passagens em todas as companhias aéreas que fazem parte da mesma aliança, sem custo extra. Benefícios integrados ao programa como check-in prioritário, acesso a lounges VIP e bagagens extras para despacho podem ser utilizados em qualquer companhia participante da aliança.


É importante ressaltar que certas alianças aéreas disponibilizam a conhecida opção de bilhete de volta ao mundo, que permite fazer escalas em diversos países utilizando voos de diferentes companhias aéreas. Essa alternativa geralmente apresenta um valor mais acessível em comparação à compra de passagens separadamente.


Star Alliance Marketing Aeronáutico


Codeshare, Interline e Joint Venture: as estratégias da aliança aérea


Um acordo de codeshare é quando duas ou mais companhias aéreas compartilham o mesmo voo, serviços e canais de venda da passagem aérea. A essência está na comercialização da passagem aérea.


O codeshare expande a malha aérea da empresa associada com mais rotas, assentos e horários, sem a aquisição de aeronaves extras para a sua frota. No lado comercial, as empresas reduzem a margem de voos desocupados, impactando no custo operacional. Operating Carrier é a companhia que oferta a aeronave, o trecho e a tripulação. Já a Marketing/Validating Carrier é a empresa que faz a venda.


Na prática o passageiro compra a passagem de uma companhia aérea, mas vai embarcar em um avião de outra companhia aérea que compartilha o mesmo código de voo. É uma experiência simplificada, pois reduz a complexidade de comprar passagens separadas em casos de conexão de voos.


No acordo interline, os voos para uma única viagem são vendidos de forma conjunta em um único bilhete, emitido pela companhia responsável pelo canal de venda. Ou seja, o destino final escolhido pelo passageiro envolve trechos de voos realizados por mais de uma companhia aérea e a experiência de compra envolve apenas um clique.


Na prática, rota Juiz de Fora > Cidade do Panamá. O check-in é realizado pela Azul com conexão em São Paulo e o passageiro continua o seu trajeto com a Copa Airlines sem a necessidade de realizar um novo check-in. A bagagem é gerenciada entre as duas companhias.


Já na Joint Venture, as empresas aéreas em diferentes continentes se unem em uma grande corporação, com autonomia para estabelecer tarifas, coordenar horários e compartilhar receitas. Esse acordo precisa ser aprovado pelo governo ou pelo órgão regulador já que envolve a dinâmica de concorrência do mercado.

Para os viajantes, a vantagem reside na possibilidade de expandir seus destinos, aproveitando voos operados por diferentes companhias aéreas, sem a necessidade de adquirir passagens separadas para alcançar outros continentes.


Alguns exemplos: acordo entre LATAM e a Delta na malha da América do Sul e América do Norte; Air France-KLM e Virgin Atlantic na Europa; British Airways, Iberia e Finnair com voos transatlânticos e Qantas e Emirates com rotas do oriente.


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Agência Comunicação Aviação

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